segunda-feira, dezembro 26, 2005

Danço

Quero dançar em ti e saber que me sentes assim quando não estou por perto!...

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Sinto-te... falta !

Cada vez que te lembro sinto-me e desejo-me sem palavras embalada nos teus braços. Quero o aconchego do teu peito e a tua mão que afaga os meus cabelos. Sussurras palavras doces e os teus lábios roçam os meus num beijo quente e sedutor. Quando te desejo assim, quase te consigo sentir...

quinta-feira, dezembro 22, 2005

O presente certo para este natal?!... Acho que me ocorre algo...

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Agora a sério...

Agora, desta luz fusca em que te olho, digo-te vai! Vai e vive emoções fora de mim, sai dos meus contornos e deixa a minha pele fria, gelada que outro toque aquecerá!...Aproveita cada dia e cada segundo de outro corpo, sem que de mim tenhas uma ruga de testa ou sequer uma palavra. Já não te vivo na intimidade dos dias que passaram ou da pressa dos momentos que vivemos. Vai e sê feliz sem qualquer pitada de amargo, sem o calor que do meu corpo tão bem conheces e a profundidade da alma que nunca chegarás sequer a imaginar. Segue outros caminhos e outros contornos, porque frio o meu sangue nunca será e vontade de viver outros amores e paixões tenho de sobra! Adeus... porque não quero nada de ti... NADA!!!

terça-feira, dezembro 20, 2005

Buraco

Só espero que a escuridão te acolha e me dê o esquecimento de que fomos passado, porque tu és um buraco sem fundo e tão negro que espero que te percas na imensidão sem que ninguém dê conta.

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Abraço

Ela: Tenho saudades tuas! Quero pedir-te um abraço. Olha-o nos olhos e espera a resposta. Ele olha-a também e cerca-a com os braços... tão longe.
Ela: Não é assim! É um abraço daqueles teus... daqueles que tu sabes dar! Ele inspira profundamente e envolve-a, apertando-a com a intensidade certa de quem está perto, quase dentro. A sua respiração perto do pescoço e o abraço demorado, bem longo como que o sítio certo dos dois, o alívio da certeza que ali não é preciso nada mais que os seus dois corpos e as suas almas e uma só...
Intimida-me a frequência com que te penso e a intensidade com que te sinto.
Gosto da sensação quando tudo parece encaixar-se, não como peças de um puzzle, mas de uma forma diferente, os meus olhos nos teus, a proximidade de nós, as mãos que se tocam levemente, os cheiros que se confundem, as almas que desejam descobrir-se e os corpos que se desejam.
O mundo faz sentido nos momentos em que sinto que as coisas se encaixam e assim fico tranquila, absorta, surpresa e deslumbrada com o quanto se enche o meu peito e outro tanto que brilha a minha alma.
Mas... algumas vezes foi assim e só ficaram situações pequenas, lembranças gastas e desejos antigos. Só quero contigo, a certeza do nosso anseio sem falar em coisas grandes... Só te quero saborear sem compromissos e complicações, sem almas terceiras e carácteres por resolver. Então, fico quieta à espera que sejas tu a calar o silêncio...

domingo, dezembro 18, 2005

Um beijo...

Surgiste sem eu esperar... Sem pressa vivemos o nosso tempo. Cativa-me a cumplicidade que criámos. Esta vontade permanente de ti... Há quem lhe dê muitos nomes, eu chamo-lhe apenas o teu!

sábado, dezembro 17, 2005

Lembro-te...

Quando te lembro, lembro o meu corpo no teu embalado pelo nosso ritmo, pela nossa vontade. Lembro os meus olhos dentro dos teus e a imagem do que és para mim e gosto... tanto de te sentir! Em ti o apetite de lábios, a língua atrevida, o olhar sincero, as mãos que abrigam, a firmeza dos teus limites, a pessoa, os alicerces... Agora, aqui ao frio procuro o calor da tua lembrança morna e a tua presença tão quente, que traz o desejo de te encontrar num qualquer corredor perdido dos outros, de jeito calmo, sorriso fechado e olhar disperso. Procuro as rugas da tua franqueza e a exaltação de te sentir tão perto de mim, o teu sorriso aberto e os teus olhos que me olham tão mornos e os teus lábios que apetece morder. Anseio as tuas mãos, sempre tão quentes e meigas e o teu corpo forte e tão suave onde gosto de me perder em curvas e contornos de nós, só prazer, desejo, descoberta sedutora. Quero que venhas até mim, para mim, porque te quero perto, bem perto, comigo e para mim. Quero poder sorver cada gesto teu, sorriso, olhar, contornos e o meu corpo gritar vontade... Quero! Vem! Aparece diante de mim para que te possa abraçar e com o olhar me aqueceres.

terça-feira, dezembro 13, 2005

O quanto guardo de ti é absurdamente inquantificável! Não percebo a ambiguidade mente-alma que me assola e faz latejar o meu corpo, estremece o meu peito e mesmo assim ainda te quero provar, como se fosse a primeira vez e sentir aquela magia que aparece sempre que demoras em mim o olhar. Tenho guardada para ti a paixão que nos envolve no abraço feito dos nossos contornos, mas também a palavra fria ao ouvido sussurrada, verdade crua, nua que faz crescer e olhar de frente. Quero que percebas que não te espero, mas apenas aguardo a oportunidade para te Ver, porque os meus minutos são demasiado importantes para o que me dás e eu ambiciosa de tudo... aquilo que (não) és! Tantas vezes a intuição me diz que o meu lugar é longe, mas sabe-se lá porquê a vontade de estar perto vai aumentando... Tenho-te na ponta da língua! E então (apetece-me acreditar que) continuamos assim, de longe a gostar devagarinho.

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Desenho de nós

Nunca consigo encontrar as palavras para falar de ti quando não me olhas...

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Envolvência

Quando na noite danço e o ritmo me começa a envolver, olho a multidão para te encontrar e saber que virás, porque também tu procuras os contornos do meu corpo no teu. A batida forte da musica sinto-a dentro do peito, depois no ventre, nas coxas, nas pernas e pés e a adrenalina percorre pulsátil no meu sangue vivo e já tão quente e o meu corpo é exaltação. Os meus olhos procuram-te e o meu corpo pede a tua pele quente, as nossas pernas entrelaçadas e o ritmo de nós. Não te encontro no meio dos outros, não sei onde estás, se virás e então lembro-te e sonho aquele momento. A musica continua a dar vida ao meu corpo e o sorriso desenha-se no meu rosto com memórias tão quentes e nossas. ... É nessa altura que apareces e nos provocamos com um olhar. Tu à distância olhas-me, mas não chegas perto. Eu danço e vou chegando a ti, sinto o teu cheiro, a vontade que tens da minha presença, apesar de não dares um passo, mas isso não me importa, quero o nosso ritmo, a sedução da nossa dança e sentir-me uma vez mais, nos teus braços fortes, envolvida no cheiro do teu perfume, sentir o relevo e o calor da tua pele e o teu corpo a ser levado pelo meu, deixar que me leves também e sabermos da envolvência que nos dá prazer...

terça-feira, dezembro 06, 2005

Novos Contornos - Episódio 4.51205

Na sala pálida de cor irritante por entre corredores sombrios, a família enterrada em cadeiras olhava-se comprometida, ouvindo o eco bem fundo de uma voz distante que falava palavras estranhas, nada familiares em tom de brincadeira insustentável. No clímax da sua angústia começa Patrono: "- Já não pode ser assim, para mim assim não dá! De noite chegamos a casa, jantamos, vemos um pouco de televisão e depois vamos para a cama... dormir! De manhã acordamos, vamos trabalhar e no dia seguinte repete-se tudo outra vez. Não pode ser. Eu compreendo que gostes de conversar comigo, mas para mim aquela parte também é importante, não consigo viver assim!" blá blá blá... Ainda antes de conseguir ouvir a segunda frase, sua mulher trata de responder que existem coisas mais importantes e que uma relação não vive só disso, dizendo da boca para fora que muita coisa tinha mudado e não valia a pena continuar a insistir. Patrono contra-argumentava e as duas vozes soavam em uníssono sem se ouvirem uma à outra. Enquanto decorria a discussão, filha e irmã da mulher olhavam pasmadas. A filha tentava apenas compreender o porquê de pais tão agitados, enquanto a irmã calava um olhar demasiado comprometido. No calor do alvoroço, Patrono explode em confissão o tórrido apreço, tantas vezes saciado pela irmã da mulher. A mulher chocada não ficou, pois conhecia bem o fogo daquele corpo másculo tão sedento de suor, prazeres e desejos. Olhou apenas para a filha e sem serem precisas quaisquer palavras, Patrono percebeu não ser esta o gérmen de prazeres antigos satisfeitos. Foi então que percebeu que o segredo de uma vida guardado estava agora a descoberto e aquela pequena menina era origem de um antigo devaneio de sua mulher com seu irmão Tiago Mauro, que nos dias que correm é irmã e dá pelo nome de Marlisa com quem, num momento de apetite voraz, partilhou também certos momentos intímos...

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Reflexo

Gostava de tirar o que é certo da ausência, do silêncio, da distância do teu corpo e do meu! Queria perceber verdades, conhecer certezas e saber da vontade do teu corpo, da tua mente e da tua alma... Isto porque o sossego traz ambiguidade, traz convicções que só os outros vêem e indeferença que faz morrer o quanto és para mim. Não te quero na mediocridade dos dias, nem na incerteza dos minutos que passam... Se tivermos de ser saborearemos o mundo e tiraremos prazer de cada olhar, cada gesto, cada palavra não dita porque estaremos perto, no entanto se não formos, seremos igualmente grandiosos, almas especiais que um dia se cruzaram e trouxeram tudo de bom por um momento, ou outro... ou outro... sem nunca perdermos a natureza do ser, de sermos e estarmos... juntos! Será que percebes estas palavras que não te digo?!...

Corpo azul frio

Mesmo que não te pense ainda te sinto o cheiro, o sabor, o calor, o aperto do abraço e a leveza de estar contigo. Ainda vibra o meu corpo quando vem à memória o momento em que te bebi o olhar, os nossos corpos tão perto, o cheiro tão quente da tua pele e os meus e os teus lábios no pescoço que arrepia os sentidos. A loucura, a vontade, o estarmos lá... E o reencontro, a certeza de já conhecer, de quem provou e esperava voltar a viver perto, tão perto outra vez. Porque será que o meu corpo ainda vibra e as memórias ainda tão quentes vêm sem pedir licença quando afinal és distância... indiferença...?!

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Espero-te?!

O que sinto é que não é isto! Não é nada... disto! Fui feliz com muito menos, sou feliz quando acredito e vivo os momentos como se o tempo não chegasse para aproveitar cada segundo, cada gesto ou simplesmente o olhar. E contigo sempre foi assim... Os minutos sempre foram poucos, os olhares demasiado cheios de tudo e o corpo sempre gritou a vontade que as palavras timidamente esconderam. Gostava quando te via, quando conseguia olhar bem dentro dos teus olhos e tu me dizias: Não olhes assim para mim! E eu tão cheia de nós continuava a olhar-te bem dentro e respondia: Estou a ver se te encontro...! Durante demasiado tempo senti falta do teu olhar, da descoberta e sensações que ele me trazia e o teu silêncio tentava ignorar. Mas hoje... Hoje já só sinto que te sinto diferente em mim, que a magia de nós ficou algures... numa praia de promessas, desejos, expectativas e provavelmente algumas mentiras!...