Voltar a sentir-te em mim. E a sentir-te em ti. Saber do nosso "antigo" calor.
Estás onde deves estar, encontrado, nunca perdido, nos meus sonhos. As minhas fantasias mais doces. Estás tu e estou eu, os dois, lado a lado a descobrir-nos, só pelo quanto nos sentimos. Nos sabemos.
Apareces agora, do meio do breu, desta noite escura, húmida, cinzenta e neblada que fomos nós. O vermelho fogo aceso da nossa vontade, da vida que sentíamos faíscar quando o nosso peito junto nos fazia voltar, agarrar, empurrar para longe e poder abrãçar só mais uma vez.
Saudades?! Nem tanto.
Tu e eu, tu em mim e nós no lugar certo, que é este lugar "calmo" nos minutos que não passam a correr.
Como dizer-te isto? Para quê dizer-te tudo isto? Tu sabes. Tu tens de sentir, porque voltaste a trazer-me este embalo de novas sensações, despertantes arrepios.
Mas o que és tu?
Sei que estás à muito. Sei que foste e queres voltar a ser. Porquê esta sensação calma, boa e confiante sobre tudo em nós.
Vou esperar por mim em ti. É só o que te consigo dizer.
E ainda assim, não o faço.
Foto: Eric Meredith Goujon
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