quinta-feira, agosto 30, 2007

Passados tantos anos reescrever a mesma pessoa.
Um olhar diferente...
Por palavras de Oliveira in MSN.
Foto: Niko Guido

terça-feira, agosto 28, 2007

É no calor tépido e embriagante de cada olhar e em cada gesto subterrâneo que nos reescrevemos.

Foto: Jonas Valtersson

segunda-feira, agosto 20, 2007

Já não te quero, mas por vezes, ainda me apeteces.

Foto: Lany Costa

sábado, agosto 18, 2007

E sabes-me tão bem...

Foto: Marta Canas

"A tua lembrança é um prazer que desliza. Chegas agradável como uma brisa quente ou uma boa notícia, e eu imagino-nos cenários: encontros fortuitos, casuais, um pequeno-almoço, um relance de carro, um telefonema, uma gargalhada, um encontro de pulsos, de tornozelos. Faço-o sem qualquer expectativa romântica ou intuito amistoso: és menos do que um amante e mais do que um amigo. Não que me sejas mais próximo ou íntimo, porque não o és, mas porque, mesmo longínquo, me exaltas e entreténs, ocupando o meu espírito movediço e centrando-o, como a perspectiva de ir de férias ou de casar amanhã.
Não me iludo, não é disso que se trata: apenas te construo em mim, uma e outra vez, como uma primeira dentada antecipando a gula, lenta e deliberada. O teu rosto enleva-me e inspira-me, soalheiro. Há momentos em que te conduzo para sítios bonitos de cartaz, como jardins secretos e praias desertas, e onde te vejo ao meu lado como se estivesses mesmo. Ali, entabulo conversas, contradigo-te e acotovelo-te, deixando que me faças cócegas e me olhes longamente, como os casais nas fotografias. E cheiras sempre bem.
Acima de tudo, enterneces-me."

terça-feira, agosto 14, 2007

Quando me sinto só,
Como tu me deixaste,
...
Eu chego a desejar
Que sintas o que sinto
Quando me sinto só.
Mariza - "Quando me sinto só"

domingo, agosto 12, 2007

Um dia pleno de carinho, com a essência das pessoas que valem tudo o que sou.
É como o meu corpo sequioso que se estira num banho tépido...

sábado, agosto 11, 2007

O pensamento mais profundo e sincero que posso encontrar dentro de mim pergunta-me:
Como posso eu, amar-te tanto?
Não sei que caminhos percorres, que umas vezes te vejo e outras nem de ti me lembro, mas continuas sempre preso ao meu ser, pronto a encher-me o peito e irradiares dos meus lábios o sorriso mais sincero.
Ainda vibra o meu corpo quando é em ti que penso e a minha pele se aquece e arrepia quando te sinto ou te vejo passar ao longe por um qualquer caminho que cruzou o meu.
Nunca deixas de estar por dentro de mim, no mais íntimo daquilo que sou e do que desejo. Quando não restam dúvidas, porque és sempre a resposta certa.
Continuas a vagear pelos sonhos, durante tantos anos e podia dizer que te vivo em situações diferentes, mas não seria verdade, eu vivo-te sempre da mesma maneira. Vivo-te na entrega plena, no sabor do beijo mais doce, nos minutos plenos de vida de tanta felicidade ou angústia, porque faz tudo parte de nós, da nossa história. E depois quando acordo, fico a sentir-te o resto do dia, ao teu sabor e ao teu cheiro, como que envolta em tudo aquilo que poderíamos ainda ser.
Por tudo digo:
Não sei como consigo amar-te tanto? Ou ainda te amar!?
Qualquer um de nós sabe, que o amor fica para sempre...

Foto: Rui Cardoso

quinta-feira, agosto 09, 2007

Eram dois
unidos por um depois
que não sabiam quando
ancoradoiro incerto de sentidos
inquietações sofridas em olhares
de perturbadora lucidez
em gestos apenas esboçados
rituais sem o saberem repetidos
e só para eles ainda originais
palavras travadas na garganta
emoção pura
eram dois agora e por enquanto
eram dois
agora
e por encanto.
David Teles Ferreira
É como se contigo, as coisas pudessem fazer mais sentido.
Foto: Piotr Rosinski

quarta-feira, agosto 08, 2007

Vem, se tens coragem.
Vem para que te grite aos ouvidos todos os impropérios que me apetecer até ficar com a raiva satisfeita e a tua cabeça desfeita, com orelhas fervilhantes e irritantes de tantas verdades ouvires.
Chega-te a mim para te poder agarrar e a pele estirar até sentires como é forte o toque de quem se toca e foge em momentos semelhantes. Sentirás gélida a minha pele e estridente a tua, quando os meus dentes te deixarem marcas, para que te lembres como é o sabor de provar para logo de seguida ter de esquecer doce ou amargo, língua que desliza e arrefece calores e ardores.
Vem cá para deslizar por ti o meu corpo, suave e delicado e saberes como perder a clareza de acções, movidas por tensões e achadas em momentos desses, em que não se esquece a paixão oferecida pelo embrulho de emoções e sensações, ali prontas para se viver.
Foto: Thomas Doering

terça-feira, agosto 07, 2007

É com esse olhar que me agarras
e que espero que me procures.
Gosto quando sinto os teus
olhos em mim
quando pensas que
não estou atenta.
Gosto ainda mais
quando os nossos
olhares se encontram e
se perscrutam,
se penetram e
se entendem e se gostam.
É desse olhar que te falava
em tempos e
são esses olhos que desejo
que te façam vibrar o corpo e
arrepiar e pele, por sentires
o calor que somos quando juntos,
como é bom e especial.
Quero segurar esse olhar
perdido no espaço
e saber que é no fundo
dos meus olhos que acaba,
com o tremor de quem vê
a matéria do lado de dentro.

Foto: Thomas Doering

sábado, agosto 04, 2007

Minutos deliciosos com pessoas que tocam do lado de dentro...

Foto: Carlos Carpier

quinta-feira, agosto 02, 2007

És um filho da mãe arrogante...
Nem sei porque é que ainda te aturo teorias cheias de ti, enjoadas de egocêntrismo e só tu no centro do universo, tão grande e barrigudo que nem os teus pés alcanças para mudares de caminho e não esbarrares nas pessoas à tua volta. A verdade é que nem isso importa, porque não acredito que ficarão assim tantas para te mostrar uma nova estrada.
Quando queres que seja sincera, também queres que te diga que nem gosto da pessoa que és? Que te odeio por cada vez que não me escolhes? Que não suporto o facto de teres entrado na minha vida para agora fazeres questão de não sair? Que só quero que desapareças, tu e estes jogos estúpidos e infantis que jogamos sem já sabermos bem porquê? Que já não teria paciência, nem te deixaria vires, se não fosse ainda não ter ficado satisfeita por ganhar o jogo como quero? Que acho que nada disto vale a pena? Que usas as pessoas para te afagar o ego, sem te preocupares o mínimo que seja que essa arrogância lhe grite aos ouvidos e as faça desistir, só para te calares e nos deixares em paz?
Não me interessas. Na verdade, já nem me aqueces, muito mais me arrefeces e chateias e deixas, simplesmente, esta vontade de não estar.
Não te vou perdoar por todos os momentos mal passados e só posso desejar que dês voltas e mais voltas às entranhas do corpo e da alma, por não saberes em que ponto estou, como ficamos, se uma dia volto.
Mas és demasiado arrogante para ficares com dúvidas. E é por isso que acho que, finalmente te vou dar razão. Não estou aqui para levar mais patadas. Por isso, espero que desta vez para sempre, Adeus!
Sai de mim, de uma vez por todas!!!
Foto: Margarida Delgado