sábado, agosto 19, 2006

É quando mergulho no teu olhar que sei que para mim o mundo não precisa de muito mais. Os teus olhos enternecem-me na ternura que provo de ti.
É quando me apertas nos teus braços que sinto que não preciso de outro calor e aquele é o meu lugar, onde posso descansar, respirar e suspirar e me demorar tanto tempo até o coração bater com a calma da certeza que estarás sempre ali.
É quando elogias o quanto me olhas e vives do meu sorriso que sinto que por ti, admiração pela profundidade do olhar da alma e da felicidade pura.
E, se quando vivo perto de ti sinto o calor de nós, nos momentos em que te sei longe, perto de outros olhares, braços e sorrisos fica o frio vazio do tanto que foi, ser tanto de nada...

domingo, agosto 13, 2006

Contigo quero viver assim...

Na minha boca

Na minha boca mora o prazer das palavras doces que me sussurras.
Provo a profundidade do teu olhar.
Degusto a doçura do teu abraço apertado.
É na minha boca que toma forma o nosso prazer.
E na tua, como na minha boca
lábios, língua
vibra a paixão que nos aquece,
a loucura que enternece
e o desejo quente
da alma repleta.
Não nos tenho escrito, porque para nós apenas o olhar, as confidências, a cumplicidade, tudo...
Não me lembro de alguém, alguma vez procurar nos meus olhos até à alma tudo o que sou, como tu fazes. O teu olhar é tão forte que me esqueço de me importar com o resto à nossa volta.
As noites têm sido nossas... Cumplicidade e segredos, temos vivido ao ritmo da respiração ofegante e do compasso acelerado do peito.
Temos vivido assim, sem promessas e destino, apenas vamos acontecendo. Não importa o quanto será.