sábado, dezembro 17, 2005

Lembro-te...

Quando te lembro, lembro o meu corpo no teu embalado pelo nosso ritmo, pela nossa vontade. Lembro os meus olhos dentro dos teus e a imagem do que és para mim e gosto... tanto de te sentir! Em ti o apetite de lábios, a língua atrevida, o olhar sincero, as mãos que abrigam, a firmeza dos teus limites, a pessoa, os alicerces... Agora, aqui ao frio procuro o calor da tua lembrança morna e a tua presença tão quente, que traz o desejo de te encontrar num qualquer corredor perdido dos outros, de jeito calmo, sorriso fechado e olhar disperso. Procuro as rugas da tua franqueza e a exaltação de te sentir tão perto de mim, o teu sorriso aberto e os teus olhos que me olham tão mornos e os teus lábios que apetece morder. Anseio as tuas mãos, sempre tão quentes e meigas e o teu corpo forte e tão suave onde gosto de me perder em curvas e contornos de nós, só prazer, desejo, descoberta sedutora. Quero que venhas até mim, para mim, porque te quero perto, bem perto, comigo e para mim. Quero poder sorver cada gesto teu, sorriso, olhar, contornos e o meu corpo gritar vontade... Quero! Vem! Aparece diante de mim para que te possa abraçar e com o olhar me aqueceres.