terça-feira, dezembro 13, 2005

O quanto guardo de ti é absurdamente inquantificável! Não percebo a ambiguidade mente-alma que me assola e faz latejar o meu corpo, estremece o meu peito e mesmo assim ainda te quero provar, como se fosse a primeira vez e sentir aquela magia que aparece sempre que demoras em mim o olhar. Tenho guardada para ti a paixão que nos envolve no abraço feito dos nossos contornos, mas também a palavra fria ao ouvido sussurrada, verdade crua, nua que faz crescer e olhar de frente. Quero que percebas que não te espero, mas apenas aguardo a oportunidade para te Ver, porque os meus minutos são demasiado importantes para o que me dás e eu ambiciosa de tudo... aquilo que (não) és! Tantas vezes a intuição me diz que o meu lugar é longe, mas sabe-se lá porquê a vontade de estar perto vai aumentando... Tenho-te na ponta da língua! E então (apetece-me acreditar que) continuamos assim, de longe a gostar devagarinho.