sábado, agosto 11, 2007

O pensamento mais profundo e sincero que posso encontrar dentro de mim pergunta-me:
Como posso eu, amar-te tanto?
Não sei que caminhos percorres, que umas vezes te vejo e outras nem de ti me lembro, mas continuas sempre preso ao meu ser, pronto a encher-me o peito e irradiares dos meus lábios o sorriso mais sincero.
Ainda vibra o meu corpo quando é em ti que penso e a minha pele se aquece e arrepia quando te sinto ou te vejo passar ao longe por um qualquer caminho que cruzou o meu.
Nunca deixas de estar por dentro de mim, no mais íntimo daquilo que sou e do que desejo. Quando não restam dúvidas, porque és sempre a resposta certa.
Continuas a vagear pelos sonhos, durante tantos anos e podia dizer que te vivo em situações diferentes, mas não seria verdade, eu vivo-te sempre da mesma maneira. Vivo-te na entrega plena, no sabor do beijo mais doce, nos minutos plenos de vida de tanta felicidade ou angústia, porque faz tudo parte de nós, da nossa história. E depois quando acordo, fico a sentir-te o resto do dia, ao teu sabor e ao teu cheiro, como que envolta em tudo aquilo que poderíamos ainda ser.
Por tudo digo:
Não sei como consigo amar-te tanto? Ou ainda te amar!?
Qualquer um de nós sabe, que o amor fica para sempre...

Foto: Rui Cardoso