Vem, se tens coragem.
Vem para que te grite aos ouvidos todos os impropérios que me apetecer até ficar com a raiva satisfeita e a tua cabeça desfeita, com orelhas fervilhantes e irritantes de tantas verdades ouvires.
Chega-te a mim para te poder agarrar e a pele estirar até sentires como é forte o toque de quem se toca e foge em momentos semelhantes. Sentirás gélida a minha pele e estridente a tua, quando os meus dentes te deixarem marcas, para que te lembres como é o sabor de provar para logo de seguida ter de esquecer doce ou amargo, língua que desliza e arrefece calores e ardores.
Vem cá para deslizar por ti o meu corpo, suave e delicado e saberes como perder a clareza de acções, movidas por tensões e achadas em momentos desses, em que não se esquece a paixão oferecida pelo embrulho de emoções e sensações, ali prontas para se viver.
Foto: Thomas Doering
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