És um filho da mãe arrogante...
Nem sei porque é que ainda te aturo teorias cheias de ti, enjoadas de egocêntrismo e só tu no centro do universo, tão grande e barrigudo que nem os teus pés alcanças para mudares de caminho e não esbarrares nas pessoas à tua volta. A verdade é que nem isso importa, porque não acredito que ficarão assim tantas para te mostrar uma nova estrada.
Quando queres que seja sincera, também queres que te diga que nem gosto da pessoa que és? Que te odeio por cada vez que não me escolhes? Que não suporto o facto de teres entrado na minha vida para agora fazeres questão de não sair? Que só quero que desapareças, tu e estes jogos estúpidos e infantis que jogamos sem já sabermos bem porquê? Que já não teria paciência, nem te deixaria vires, se não fosse ainda não ter ficado satisfeita por ganhar o jogo como quero? Que acho que nada disto vale a pena? Que usas as pessoas para te afagar o ego, sem te preocupares o mínimo que seja que essa arrogância lhe grite aos ouvidos e as faça desistir, só para te calares e nos deixares em paz?
Não me interessas. Na verdade, já nem me aqueces, muito mais me arrefeces e chateias e deixas, simplesmente, esta vontade de não estar.
Não te vou perdoar por todos os momentos mal passados e só posso desejar que dês voltas e mais voltas às entranhas do corpo e da alma, por não saberes em que ponto estou, como ficamos, se uma dia volto.
Mas és demasiado arrogante para ficares com dúvidas. E é por isso que acho que, finalmente te vou dar razão. Não estou aqui para levar mais patadas. Por isso, espero que desta vez para sempre, Adeus!
Sai de mim, de uma vez por todas!!!
Foto: Margarida Delgado
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