segunda-feira, dezembro 18, 2006
domingo, dezembro 17, 2006
Porque é culpa, se alguma coisa é culpa,
não multiplicar a liberdade de um ser amado
de toda a liberdade que em nós possamos achar.
Onde amamos, temos apenas isto:
deixar-nos uns aos outros; porque prender-nos
é-nos fácil e não é preciso aprendê-lo.
Rainer Maria Rilke
Não sei se voltas, mas para mim, e por enquanto, já chega. Gosto muito de ti, mas cansei-me de te esperar.
São já muitas as horas de espera vazia, muito o medo que o telefone não toque por ti e até muitas as lágrimas escorridas pelo rosto.
Por enquanto, para mim chega de (não) me dizeres que não tens vontade de mim.
Se não voltares, não é importante. Se por acaso o fizeres viver-te-ei ao sabor da vontade.
Foto: Eric Kellerman
sábado, dezembro 16, 2006
O meu corpo ainda quente, ardente e as nossas mãos ainda se afogam no prazer líquido. Escondes-te atrás dos lábios nesse mordiscar leve do inferior perante os meus olhos canibais que te desfazem a cada passagem.
Ainda nos engasgamos num último orgasmo.
Por palavras de ricardo in http://coisasqueescrevo.blogspot.com/
sexta-feira, dezembro 15, 2006
quinta-feira, dezembro 14, 2006
quarta-feira, dezembro 13, 2006
terça-feira, dezembro 12, 2006
Sinto-me presa por paredes que doem e me fazem sentir desocupada. Um buraco fundo melancólico de sensações passadas e sem nada de novo para viver.
A doçura da tua lembrança dói-me em cada gomo de pele e o vácuo que me sufoca procura palavras que falam de ti para o sopro seguinte.
Como revoltar esta espera pela vida? Se não mais te sentir poderei afirmar que o que sinto por ti subsiste? E se o que sinto por ti se extinguir, esgota-se para sempre?
E tu, que me perdeste, que já não estremeces com o meu nome, nem com as lembranças dos meus gestos, não entristeces como um ser humano que se senta à espera do fim? Quem é que não teme perder o que tem? Porventura aquele que não tem nada ou a nada dá valor.
Também tu me fazes sentir assim, não é só a não vida. Tu (ou eu) serias o meu sorriso de dentro, o espelho da minha felicidade (quase) completa...
Foto: Kirchhoff
segunda-feira, dezembro 11, 2006
domingo, dezembro 10, 2006
sábado, dezembro 09, 2006
sexta-feira, dezembro 08, 2006
"É tão bom quando abraçamos alguém e nos sentimos perfeitamente encaixados... Como se aquela fosse a peça que faltava para acabar o puzzle que nos solta o sentir aprisionado pelo medo."
in http://mar-a-dentro.blogspot.com/
Foto: Paulo César
quinta-feira, dezembro 07, 2006
As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudade
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
Da história da gente
E os outros de quem nem o nome
Lembramos de ouvir
São emoções que dão vida
À saudade que trago
Aquelas que tive contigo
E acabei por perder
Há dias que marcam a alma
E a vida da gente
E aquele em que tu me deixaste
Não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
...
Jorge Fernando interpretado por Mariza - Chuva
quarta-feira, dezembro 06, 2006
terça-feira, dezembro 05, 2006
O que me amarfanha o feitio é a facilidade com que me tiras da tua vida.
Não estarias tu também lá, a viver como eu o que foi nosso?
Hoje já não precisámos ouvir a nossa voz, já não te inquietou o espírito um toque com o recado: Estou a pensar em ti. Não me endereçaste uma mensagem a perguntar pelo meu dia, nem me deixaste saber que querias estar comigo: Vamos beber café e falar um bocadinho, como nestas últimas semanas.
Tudo isto para eu então saber que agora já não é em mim que pensas, comigo que estarás ou procurarás o meu olhar só para te inundar do desafio que gostas.
Assusta-me a facilidade com que me consegues apagar dos teus dias.
Foto: Nicola Ranaldi
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Porque é tão fácil enganar-me com vidas que se espelham aos meus olhos e eu, com sede de viver prefiro acreditar.
Quantas mais vezes terei de mergulhar no olhar baço, mas tão brilhante de uma outra vida para poder vivê-la, sorri-la, gostá-la e depois vê-la partir, porque não consegue ficar da mesma maneira.
Já não és o mesmo espelho para mim, nem eu vejo as mesmas cores, com o mesmo brilho e já me custa o sorriso dos olhos neblina por que agora te espreito.
domingo, dezembro 03, 2006
sábado, dezembro 02, 2006
És um desafio ainda antes das palavras.
Antes do olhar tímido
e do teste das distâncias,
sei-te mural de sorriso desenhado
pronto a querer descobrir
o outro lado,
um outro lado
com novas apostas e
novos desafios
que te faça correr o sangue nas veias
e pulse essa vontade de vida.
Se tenho medo de te perder?!
Ainda não sabia que te tinha
ou que te poderia vir a ter.
Não pensei que me poderias
ver ou sentir tão fundo
que quisesses o meu mundo
como um refúgio teu.
O quanto me assusta?
Espero que o tempo me sussurre essa resposta.
sexta-feira, dezembro 01, 2006
É o teu toque que me foge, cada centrímetro dessa pele que já não é quente, nem verdade. Espero que a minha lembrança do teu relevo se dilua nos dias de distância que me dás a conhecer.
Estou vazia de ti e com vontade de me encontrar noutros contornos. Quero esquecer que ainda sei do calor da tua pele, da força do teu olhar e desta vontade que tinha(sussurro tenho) de ti...
Foto: Sistermoon