segunda-feira, dezembro 28, 2009
- Gostava de ver em ti, não raras vezes, vontade de viver sem medo, na margem do risco calculado. O que é, é o que pode ser, não importa. Se te permitisses tal confiança em ti. Desculpa se pareço querer dizer que não és uma pessoa assim, porque não é o que quero dizer. Não sei. Mas sei que há coisas, coisas da vida, que te fazem ser cautelosa, em receio não em certeza. Não te quero adivinhar ou saber, não é minha a tua verdade. Não sei do menos bom, mas o bom em ti é maior.
- É impossível não te sentir em mim. Gosto de ti. Tu sabes-me e prestas atenção. É tudo verdade, verdadeiramente explícito.
- És sempre sempre tão doce comigo.
Foto: Dffe
domingo, novembro 15, 2009
Voltar a sentir-te em mim. E a sentir-te em ti. Saber do nosso "antigo" calor.
Estás onde deves estar, encontrado, nunca perdido, nos meus sonhos. As minhas fantasias mais doces. Estás tu e estou eu, os dois, lado a lado a descobrir-nos, só pelo quanto nos sentimos. Nos sabemos.
Apareces agora, do meio do breu, desta noite escura, húmida, cinzenta e neblada que fomos nós. O vermelho fogo aceso da nossa vontade, da vida que sentíamos faíscar quando o nosso peito junto nos fazia voltar, agarrar, empurrar para longe e poder abrãçar só mais uma vez.
Saudades?! Nem tanto.
Tu e eu, tu em mim e nós no lugar certo, que é este lugar "calmo" nos minutos que não passam a correr.
Como dizer-te isto? Para quê dizer-te tudo isto? Tu sabes. Tu tens de sentir, porque voltaste a trazer-me este embalo de novas sensações, despertantes arrepios.
Mas o que és tu?
Sei que estás à muito. Sei que foste e queres voltar a ser. Porquê esta sensação calma, boa e confiante sobre tudo em nós.
Vou esperar por mim em ti. É só o que te consigo dizer.
E ainda assim, não o faço.
Foto: Eric Meredith Goujon
sexta-feira, outubro 23, 2009
sexta-feira, julho 24, 2009
segunda-feira, maio 25, 2009
Atiras-me que queres muitos beijos meus.
Eu confesso-te que também quero muitos beijos nossos. Não me importava de te beijar esta noite uma e outra e outra e outra vez.
Quero muito, respondes tu enquanto me sorris com o olhar.
Aproximo o meu peito de ti e segredo-te em género de confissão que me cativas imenso, apeteces-me. Que quero passar tempo contigo e sentir isto, a doçura dos nossos beijos, daquilo que somos.
Tu chegas mais perto e sussurras-me: "Fazes-me viver num banho maria de sentimentos gostosos, vou derretendo e adoro!"
Eu fecho os olhos e sorrio. Tu encostas os teus lábios aos meus. Depois o relevo quente da tua língua na minha, o nosso beijo. Também me sinto a derreter em tanta doçura. Gosto é bom, é guloso! Só me apetece vivermo-nos penso, mas não to confesso limito-me antes a sorrir-te.
Dizes que sou linda!
Aqueces-me.
"A tua elegância desperta-me" confessas.
"Gosto quando reparas em mim. Gosto quando me sabes" afirmo.
"Gosto de como são as coisas, saborosas, como tu". E eu respondo que é como tu, como nós.
Queria ver-te agora para te abraçar, para te aproveitar, te beijar e beijar e sentir e beijar e arrepiar e morder e sentir-te a beijar-me, um e outro fundidos no prazer de existirmos juntos.
Cicias: "Vem para mim. Vem..."
Foto: Gelko
sexta-feira, maio 22, 2009
"Sinto o teu toque em mim, que me arrepia, que me desperta e que me leva até ti.
Quando nos beijamos, pára tudo. Só te vivo a ti.
Adoro a tua marca em mim.
Adoro a tua pele, em mim.
Os teus lábios nos meus.
Quero-te mais. E perto.
Quero-te!"
Eu deliciada por te ter, a vontade coberta de saudades e sempre o desejo de te viver uma e outra vez.
Foto: Nuno Baptista
quinta-feira, maio 21, 2009
Esta noite apetecia-me escrever-te.
Queria dizer que te sinto por baixo da minha pele e que isso me arrepia o desejo. Escrevia que gosto da alma quente de ti e de adormecer dentro do teu abraço e que o cheiro da tua pele e os teus beijos doces me acalmam o passar dos minutos e me fazem viver-nos devagar, como quem prova e comprova a textura e o relevo de outra vida.
Apetecias-me assim, entregue de corpo e deliciado de alma, pronto para me seduzir e viveres (des)orientado dentro do prazer que nos provocamos.
Foto: Maytem
terça-feira, maio 12, 2009
Saudades desse beijo moroso.
É quando o telefone toca e tu me dizes: "adoro beijar-te..."
Foto: David Caretas
domingo, maio 03, 2009
Escreveste:
"Fazem-me os laços
pensar em ti,
as lembranças viver.
O que nunca senti
ou pensar querer.
Sinto o teu sorriso
em mim.
A tua vontade
na minha,
numa espera
do chegar,
quem sabe
talvez de ti.
Desculpa,
mas minto se
não disser
que gosto.
Gosto!
Beijos.
Abraços e
corpos quentes.
Quentes e
beijos desses."
E eu só a sentir-te, sem conseguir pensar.
Foto: Flavia Phillipe
quarta-feira, abril 29, 2009
sexta-feira, abril 17, 2009
quinta-feira, abril 16, 2009
domingo, abril 12, 2009
Escreves-me que também tu tiveste frio, muito. E que tudo estava escuro.
Quiseste ir embora, mas viste o meu sorriso.
Acordei, dizes. Era um sonho.
Acordado olhaste para mim deitada a teu lado e não resististe a beijar-me.
Beijos. Beijos. Beijos.
O calor tomou posse e aconteceu.
Confessas: "Sentia coisas maravilhosas e foste tu que me as ofereceste. Dei por mim a sorrir, contigo a meu lado."
E continuas a sorrir, continuas a meu lado. A sentir-me bem perto, a viver do meu calor.
Pedes que te perdoe, mas que me queres novamente, aqui, contigo. Arrepios de desejo.
Beijos em mim, por mim.
Foto: Jens Rohland
sexta-feira, abril 10, 2009
Está frio aqui... Escuro também. Sinto-me exausta por "trying so hard to be happy". Dás-me calor? Dá-me cor. Quero sentir-me brilhar novamente. Quero sentir-me e saber-me novamente. Quero sentir-me e saber-me quase de cor. Quero beijos e noites loucas de arrepios na pele e a vida deliciosa. Mando-te beijos, que é tudo o que tenho...
Foto: Jan Scholz
domingo, abril 05, 2009
É sempre tão quente
quando estou contigo!
Gostas do meu trato.
Adoras o meu sorriso.
Adoras que olhe para ti...
Esse brilho pega-te fogo.
E querias pegar
fogo comigo.
A minha pele na tua.
O meu corpo no teu.
Beijos e carícias
num prazer nosso,
moroso.
Agrados de corpo
e alma.
Doce.
Estou no teu
pensamento.
Tens-me contigo.
Queres-me.
Um beijo.
Atrás de outro,
atrás de outro,
atrás de outro...
Assim,
molhas-me o corpo
e deleitas-me a alma.
Foto: Andreas Heumann
sábado, abril 04, 2009
sexta-feira, abril 03, 2009
Peço-te que dispas para mim cada sensação que te proporciono. Peço-te que não escolhas as palavras, que feches os olhos e digas o que o teu corpo mandar.
Então tu fechas, sorris levemente, molhas os lábios e começas por me dizer que faço propagar ondas de prazer em ti. Que quando me sentes não sentes mais, só a mim. E sabe-te tão bem... Fazes-me acreditar que gostas e usas a palavra envolvente. Adoras e sorris.
Continuas e acabas por me confessar que o meu calor ainda te aquece e é tão bom. Abraças-me forte. Queres-me mais perto. Quero-te nua, dizes. Sem pressa. Cada segundo meu em ti é um prazer que cresce. Beijas-me. Beijos quentes e molhados em mim. Por mim, acrescentas.
Foto: Desconhecido
quinta-feira, abril 02, 2009
Nunca te consegui explicar claramente o que me trazias, porque as palavras nunca se juntaram para tomar a forma que lhes queria dar. Até hoje, pelas palavras de alguém.
O que nunca te consegui dizer:
"De todas as coisas em ti,
Confesso,
Essa tua maneira fácil de te dares
Faz-me não conseguir dar-me a ti."
quarta-feira, abril 01, 2009
domingo, janeiro 18, 2009
Gostava de te escrever como numa notícia. Com primeiras letras garrafais para que percebesses que me frustras e não seduzes, quando me atiras essa tua forma, desprendida de mim, de viver.
Gostas mais das páginas de desporto, dos golos dos jogos que segues, mas desta vez dar-te-ia uma página de cultura ou notícias de país, daquelas que desconcertam toda a gente, por causa da crise e do mundo que vai mal.
Era numa página suja e deslavada de jornal, que te poria em imagens escandalosas e palavras atractivas para que todos olhassem e soubessem que serias novidade, daquelas que todos tentamos não registar para que não nos faça comichão aos dias e à consciência.
Sei que serias uma notícia constrangedora, irritante. Ocuparias demasiadas páginas insípidas de jornais espalhados por aí, primeiro na mão, agarrados à força e depois a esvoaçar pelo vento, sem ninguém se importar com isso.
Foto: Paul Hiller
E o bom de seres notícia, era o facto de amanhã já nem me lembrar de ti e ficar comichosa com outras letras quaisquer.