Queria que chovesse
um rio inteiro de gotas
pequenas e reluzentes
frias, a penetrar a pele.
E ao escorrerem pelo meu corpo
limpassem a minha alma
de desencantos e faltas de vontade
de outras almas pequenas
e sensações tristes.
Queria chorar
este rio inteiro de gotas
para então poder testar
se te ias com as lágrimas
ou se elas te cravejavam
ainda mais na minha vontade.
No dia em que conseguir chorar
será a ti que abraçarei
em pensamento e lágrimas
e só assim saberei
se és desengano da vontade ou vontade de viver.
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