quarta-feira, outubro 04, 2006

Em ti penso quando quero pele, carne, corpo, suor e não ter de pensar. Contigo a história começa e acaba nos minutos que passamos juntos, sem ser importante repetir ou questionar o minuto seguinte ao suor, ao gemido, ao prazer líquido que conhecemos do nosso cansaço. Contigo a história dura minutos, horas e nunca além disso, nunca no desejo da esperança, apenas o desejo da carne. Os ponteiros não contam os nossos minutos, porque "nós" não existimos, não deixamos marca no tempo. De ti, para ti, só cansaço, prazer, desejo.