Os minutos vão passando e já pouco me interessam as tuas palavras, o teu discurso aveludado, simplesmente porque as tuas acções falam por ti, dizem muito mais do que és e do que sentes e tem sido com elas que tenho tido que (sobre)viver.
Vai acontecendo aquele momento em que a importância das tuas e das minhas palavras se dilui nos dias de espera, de ausência, do nada que passaste a ser e então, as palavras perdem força em detrimento dos actos, das acções cheias de nada e coisas feias, desrespeito e desconsideração.
Só me magoa ter-te acreditado, teres alimentado tanto do nada que planeaste dar. Encheste páginas vazias durante dias contados ao segundo, páginas frias para logo de seguida serem calor, suor e transpiração de quem viveu com o que tinha, sempre com vontade de muito mais... (Pelo menos palavras!)
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