domingo, fevereiro 18, 2007

Conseguiste mostrar-me que não importa a distância dos nossos passos ou a ausência de cada olhar, não interessa o peito apertado pelas saudades que tenho de nós, nem o quanto desejo ver-te e poder falar-te. Importa sim, a distância das nossas almas, o vazio do nada que somos, agora, porque já fomos tanto num tempo que já deve ter passado.
Não importa a ausência em mim da parte que de mim ficaste, mas sim o que fizeste com ela, se a guardas, se a lembras e se ainda me tens guardada dentro.
O que fizeste questão que percebesse foi que pouco ou nada tens de mim em ti... E eu preferia que tivesses tido a coragem de mo dizer!
Pois eu, guardar-te-ei para sempre e sei que esboçarei o nosso sorriso e sentirei ainda o peito repleto por nos ter vivido...
Ainda que não me guardes, nem me queiras viver, Gosto de Ti, gostei de nós e fico feliz pelo tempo (tão efémero) que passámos juntos.
Contigo aprendi tantas coisas novas, descobri um novo mundo e apaixonei-me pela tua vida. Contigo senti-me desafiada, completa, a aprender. Vivi-te como quero viver a minha vida, como faz sentido para mim partilhá-la com alguém. Se calhar é por isso que não deixo de sorrir quando te lembro, te penso e (ainda) te sinto...
Desejo que sejas feliz todos os dias e eu também. E desejo que um dia nos voltemos a encontrar para então sorrirmos juntos, pelo sorriso que um dia partilhámos...