quarta-feira, abril 05, 2006

Agora, quando estou contigo, é como se uma luz se tivesse apagado. Não se acende o meu peito quando te vejo os contornos ou mesmo quando estás à distância de um olhar. Conto mãos cheias de dias desde que o brilho do meu olhar se acendeu por ver a janela do teu sorriso ou o meu corpo se envolveu na brisa do teu perfume. Não tenho pressa de ti, mas gostava que a nossa luz não se apagasse...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É por tudo o que nos rodeia que apelidamos a vida com os mais incompreensiveis adjectivos...mas afinal a opinião sobre a nossa vida é isso mesmo...é nossa...e desse dar e tirar que a vida nos proporciona, quanto ao que queremos ou procuramos, ficamos a conhecer o que é o ansiar, o que é o desejar ter aquelas mãos quentes a passear pelo corpo enquanto estamos atados sem podermos morder aqueles lábios vermelhos de sexo que queremos sentir a percorrer o corpo...e não poder ter...mas e o prazer que cresce por não chegarmos a conseguir beijar aquele pescoço que nos traz o pecado naquele cheiro de uma pele suada que apetece sentir de um alguém com quem apetece foder e ouvir gritar porque o prazer não se conteve num corpo pequeno demais para a sensualidade de cada vez que se entra todo dentro dela...

Às vezes o não se ter suscita vontades e desejos que não se conheciam se sempre se tivesse...

5:47 da manhã  

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