terça-feira, abril 04, 2006

É em noites como esta, e eu nem sei porquê, porque não percebo o que tem esta noite de especial, que a tua lembrança vem para me aquecer. E então, lembro-me de ti, do sítio onde estávamos e de cada gesto que registei. Lembro-me principalmente do cheiro da tua pele e do arrepio que preferias não me ter mostrado... Lembro-te, sorrio e o peito começa a ficar apertadinho e a pressa da Vida chega de rompante, para no segundo a seguir o oxigénio me faltar e a cabeça martelar que preciso viver-te agora, neste minuto e nem mais um segundo... Depois de rugas na testa e de olhar à minha volta para ver que não estás, lembro-me que contigo é tudo devagar, mas o mais certo é não ser.